sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Será que voltas?



Sem ti tudo se torna mais difícil, a luz torna-se em escuridão, o silêncio apodera-se de mim, as lágrimas começam a cair constantemente pela minha cara, existe um vazio enorme dentro de mim (...) O meu coração vai batendo cada vez menos, parece que estou a morrer aos poucos. Sinto a falta do teu carinho, do teu abraço, dos teus doces beijos, sinto a falta de tudo o que passámos juntos, de todas as lágrimas e sorrisos, de todos os passeios à beira-mar, enfim (...) de tudo. Sinto-me incompleta e, por muitos corações que possam existir, só o teu é compatível com o meu, só tu me completas! No inicio, era tudo extremamente bonito agora, por uma estúpida coisa, separámo-nos e, ambos estamos a sofrer. Sei que estás a aproximar-te de outra pessoa para tentar esquecer tudo o que aconteceu mas, na realidade há uma coisa que te impede, é tudo aquilo que se passou entre nós e nos uniu de tal forma que agora, não nos conseguimos desprender um do outro. Neste momento devia odiar-te por tudo aquilo que lhe dizes, mas não consigo, as poucas forças que me restam são para lutar por ti, por mim e por NÓS, pelo nosso passado. Eu tento, juro que tento não chorar, mas não consigo começa por cair uma, duas, três lágrimas mas, no fim, tenho a almofada toda molhada e o coração partido por não te ter, não te poder beijar, nem até mesmo ver. Eu pensei que fosse possível esquecer-te, mas enganei-me, afinal ando a viver no sonho de algum dia te poder ter comigo novamente. Sei que parece impossível mas, apesar de tudo, eu continuo a amar-te, assim o farei e a minha mentalidade o fará. Agora peço-te, volta para mim, não desistas de NÓS assim, esquece tudo e todos e volta. Vou esperar por ti o tempo que for preciso, amo te (...)





quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A incerteza de dois corações



"Depois desse trabalho, tínhamo-nos tornado amigos, mas, apesar de sermos muito próximos, nunca tinha percebido ao certo o que ele sentia por mim. Por um lado, passávamos horas ao telefone, a falar, muitas vezes, (...), sentávamo-nos bem perto um do outro, dávamos longos abraços, olhávamo-nos fixamente demasiadas vezes. (...) Por outro lado, nada acontecia. Nunca. (...) Por vezes, tinha a impressão de que ele estava a pensar em beijar-me, em dar o passo seguinte na nossa relação, sobretudo quando estávamos sozinhos, mas ele limitava-se a pensar. Nunca fazia nada. Cheguei, evidentemente, a ponderar beijá-lo, mas nunca sabia como seria recebida. (...) Então, porque é que ele nunca se aproximou e tocou os meus lábios com os seus, nem mesmo quando os seus braços me apertavam contra o peito? Porque não gostava de mim o suficiente. Era a resposta mais breve."