domingo, 29 de maio de 2011

perdida


Assusta-me o facto de saber que daqui para a frente nada vai ser igual, não consigo perceber o que se anda a passar comigo, não sei de onde vem esta vontade súbita de chorar, parece que tudo à minha volta se desmoronou e vai cair para cima de mim. Por momentos estou bem, mas, logo a seguir, aparece uma lágrima e, atrás desta, vêm muitas mais. Procuro alguém onde me possa apoiar, mas ninguém está, chamo por alguém que me possa ajudar, mas ninguém aparece, continuo ali, sozinha, no meio do nada, sem saber o que fazer, o que sentir. Não te vou mentir, nestas alturas precisava de ti, do teu abraço, da tua forma divertida de ser, da tua maneira rápida em conseguires fazer-me sorrir. Nos momentos de angústia e sofrimento, apetecia-me deixar tudo e sair de casa, ir a correr até chegar a ti, abraçar-te e ficar assim até o dia acabar. Eu tenho objetivos a cumprir, todos temos, mas eu já não tenho forças e, uma visão sem ação não passa de um sonho. Tu sabes que tens sido a minha força nestes últimos dias, eu já não tenho forças para lutar, para viver, eu quero desistir de tudo, já não dá mais para continuar assim. Obrigada por estares sempre aqui, obrigada por me ouvires, simplesmente, obrigada por tudo, tudo mesmo 

(PS: desculpem a minha estranha ausência, gosto muito de vocês meus seguidores ♥)

terça-feira, 15 de março de 2011

amo te ♥


“Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Será que voltas?



Sem ti tudo se torna mais difícil, a luz torna-se em escuridão, o silêncio apodera-se de mim, as lágrimas começam a cair constantemente pela minha cara, existe um vazio enorme dentro de mim (...) O meu coração vai batendo cada vez menos, parece que estou a morrer aos poucos. Sinto a falta do teu carinho, do teu abraço, dos teus doces beijos, sinto a falta de tudo o que passámos juntos, de todas as lágrimas e sorrisos, de todos os passeios à beira-mar, enfim (...) de tudo. Sinto-me incompleta e, por muitos corações que possam existir, só o teu é compatível com o meu, só tu me completas! No inicio, era tudo extremamente bonito agora, por uma estúpida coisa, separámo-nos e, ambos estamos a sofrer. Sei que estás a aproximar-te de outra pessoa para tentar esquecer tudo o que aconteceu mas, na realidade há uma coisa que te impede, é tudo aquilo que se passou entre nós e nos uniu de tal forma que agora, não nos conseguimos desprender um do outro. Neste momento devia odiar-te por tudo aquilo que lhe dizes, mas não consigo, as poucas forças que me restam são para lutar por ti, por mim e por NÓS, pelo nosso passado. Eu tento, juro que tento não chorar, mas não consigo começa por cair uma, duas, três lágrimas mas, no fim, tenho a almofada toda molhada e o coração partido por não te ter, não te poder beijar, nem até mesmo ver. Eu pensei que fosse possível esquecer-te, mas enganei-me, afinal ando a viver no sonho de algum dia te poder ter comigo novamente. Sei que parece impossível mas, apesar de tudo, eu continuo a amar-te, assim o farei e a minha mentalidade o fará. Agora peço-te, volta para mim, não desistas de NÓS assim, esquece tudo e todos e volta. Vou esperar por ti o tempo que for preciso, amo te (...)





quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A incerteza de dois corações



"Depois desse trabalho, tínhamo-nos tornado amigos, mas, apesar de sermos muito próximos, nunca tinha percebido ao certo o que ele sentia por mim. Por um lado, passávamos horas ao telefone, a falar, muitas vezes, (...), sentávamo-nos bem perto um do outro, dávamos longos abraços, olhávamo-nos fixamente demasiadas vezes. (...) Por outro lado, nada acontecia. Nunca. (...) Por vezes, tinha a impressão de que ele estava a pensar em beijar-me, em dar o passo seguinte na nossa relação, sobretudo quando estávamos sozinhos, mas ele limitava-se a pensar. Nunca fazia nada. Cheguei, evidentemente, a ponderar beijá-lo, mas nunca sabia como seria recebida. (...) Então, porque é que ele nunca se aproximou e tocou os meus lábios com os seus, nem mesmo quando os seus braços me apertavam contra o peito? Porque não gostava de mim o suficiente. Era a resposta mais breve."